Foi-nos solicitado em aula para identificarmos, num discurso político, as funções da linguagem e toda a sua estrutura.
Irei pegar num discurso político mais antigo, pois, muitos dos nossos caros e estimados políticos querem dizer muito mas não dizem nada. Ou, pelo menos não estão muito empenhados em dizer algo correcto e certeiro, mas sim, apenas algo para convencer, iludir ou tentar persuadir-nos, a nós o povo ("Zé Povinho").
Neste discurso, de tempos mais antigos, proferido por José Estevão sobre um qualquer problema de incompatibilidade nas leis consegui identificar todas as funções da linguagem. A função Informativa, a função Emotiva, a função Apelativa, a função Fática, a função Metalinguística e a função Poética
Deparo-me também com uma estrutura textual muito bem organizada. Com uma introdução breve onde apresenta o tema, um desenvolvimento onde nos apresenta argumentos para a incompatibilidade das leis e uma conclusão breve.
Poderiamos comparar este texto Ao Sermão de Santo António aos Peixes não fosse a escrita de Padre António Vieira incompararável, contudo, a nível de estrutura textual e de funções da linguagem são equitativos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
"apenas algo para convencer, iludir ou tentar persuadir-nos, a nós o povo ("Zé Povinho")."
Nós estamos a toda hora a tentar convencer o auditório. Independentemente do que é.
É normal que "esses" [políticos] o façam. Têm mais que convencer.
Seremos presas facéis?
claro. Mas no caso dos políticos eles têm mesmo de nos convencer de alguma coisa. Isto é, se querem ganhar o "nosso" voto.
É por isso, que existe tantos partidos para que algum nos possa convencer.
Isso depende de cada pessoa.
Depende do que acreditam.
Enviar um comentário